sexta-feira, 2 de maio de 2008

CHIARA LUBICH - 14.03.2008


Partida de Chiara Lubich, o fim da sua santa viagem! (22.01.1920 - 14.03.2008)
Conheci o movimento que teve como fundadora Chiara Lubich no ano de 1989.
Acolhi a “obra de Maria” como uma nova "família" para mim. Uma "família espiritual" que considero Grande.
Um projecto que enche as “medidas” na minha sede e fome do eterno, que sempre me fascinou e que com a ajuda de Chiara se transformou numa aventura divina.

Sinto-me grata pelo dom que foi viver na era da fundadora desta grande obra e dela tomar parte de coração.
Foi uma mulher magnífica, uma verdadeira mãe na Fé, que após uma longa e fecunda vida incansavelmente assinalada pelo seu amor a "Jesus abandonado", terminou a sua existência terrena, deixando atrás de si um rastro de vida verdadeira porque, com a sua vida conseguiu reescrever o evangelho...

Foi notório o seu empenho constante pela comunhão na Igreja, pelo diálogo ecuménico e pela fraternidade entre todos os povos. A sua existência foi um verdadeiro testemunho!
Desejo de coração poder ser capaz, mais do que contemplar as maravilhas que Deus realizou através do seu ardor missionário, conseguir seguir os seus passos, contribuindo para manter vivo o carisma da unidade.
Gostaria de poder corresponder ao apelo que um dia me fez dizer “SIM” a este ideal que não passa, contribuir para cumprir a sua última vontade de ver acontecer uma explosão do ideal!
Sinto que é a única homenagem que posso prestar à pessoa que me abriu novos horizontes para a fé, que me fez ver que é uma realidade de vida concreta, que se constrói com cada momento vivido, que não é uma utopia, ou uma realidade que se vive apenas na eucaristia dominical, é uma realidade construída 24 sobre 24 horas, com cada passo, com cada um, com cada opção, vivendo a regra de ouro “Faz aos outros o que gostarias que te fizessem a ti”

Apenas a vi e ouvi pessoalmente uma única vez, mas este encontro com ela foi um momento que deixou marcas muito profundas. Contagiou-me com o seu entusiasmo “pelas coisas de Deus” e pela forma como as vivia.
Não eram só palavras... Eis o que me fascinou!!!


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