quinta-feira, 8 de maio de 2008

Um Olhar sobre Chiara...


Muitos foram aqueles que prestaram uma última homenagem a Chiara Lubich por ocasião do seu falecimento.

Uma mulher que ficará na história, mas principalmente, uma mulher que ficará para sempre no coração daqueles que a conheceram e daqueles que se deixaram tocar...

Surgiram muitos testemunhos com a notícia do seu falecimento.

Transcrevo alguns:

Andrea Riccardi, Comunidade de Sant’Egidio, exprime: «Chiara ensinou-me a dignidade do carisma, o seu valor, que é o que de mais precioso temos», e ainda «Chiara é de todos: é da Igreja, é também das pessoas de outras religiões, Chiara é do mundo, porque foi de Jesus. Agora que está em silencio, devemos aprender a escutá-la melhor, e só conseguiremos escutá-la se fizermos unidade entre nós».


Salvatore Martinez, coordenador em Itália do Renovamento no Espírito, afirmou: «A herança de Chiara é uma herança de amor marcada por uma maternidade espiritual da qual todos lhe estamos gratos». Referiu ainda sobre o testemunho desta mulher «que não se detém perante os desafios da secularização e das contraposições culturais, ideológicas e religiosas».

Frère Alois, prior da Comunidade de Taizé, sucessor de Fr. Roger, referiu: «Nós, em Taizé damos graças a Deus pela vida de Chiara. É uma luz para nós. E esta luz permanece entre nós». E recordou a grande estima e o grande amor que Fr. Roger tinha por ela.


O Presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano, define Chiara Lubich como «uma das figuras mais representativas do diálogo inter-religioso e intercultural, uma voz rigorosa e límpida no debate contemporâneo. Soube fundar um dos mais difundidos movimentos no mundo, capaz de se confrontar, com espírito aberto, com o mundo civil, na base da supremacia dos ideais da solidariedade, da justiça e da paz entre os povos e nações».

O telegrama da Conferência Episcopal Italiana, assinado pelo Presidente Cardeal Bagnasco e pelo Secretário Monsenhor Betori, refere a experiência de Chiara como «uma experiência de comunhão que enriquece a vida da Igreja na Itália e no mundo». E recorda «com particular reconhecimento a força do seu testemunho que propôs um caminho de fé fundado no princípio da unidade, que é na Igreja e no mundo fonte de itinerários de vida marcados pela plenitude da alegria».

Na sua homilia, o Cardeal Bertone evocou o “ardente desejo do encontro com Cristo” que marcou a existência de Chiara, em particular nos últimos momentos de vida, “uma subida gradual ao Calvário”. Para o Secretário de Estado do Vaticano, a vida da fundadora dos Focolares foi “um canto ao amor de Deus, a Deus que é amor”. “O sonho dos inícios tornou-se realidade, Chiara encontra-se com aquele que amou sem ver”, assegurou. O “carisma próprio” de Chiara Lubich, que passa para o Movimento dos Focolares, foi segundo o Secretário de Estado do Vaticano um estilo “silencioso e único”. Chiara Lubich, assegurou, dedicou-se a “acender o fogo do amor de Deus nos corações”, pessoas que vivam “o carisma da unidade com Deus e com o próximo”. O seu trabalhou foi, acima de tudo, divulgar o Evangelho, “a mais poderosa e eficaz revolução social”.


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